
ISBN
Formato digital
979-13-87631-80-2
Fecha de publicación
27-03-2025
Licencia
D. R. © copyright 2025 Ma. de Lourdes Salas Luévano y Alex Oswaldo Sánchez Huarcaya
Samuel Mendonça
Universidade Católica de Campinas
0000-0002-2918-0952
Acerca de
O pressuposto da “educação outra para transformar o que se é” reside na ideia de devir. Se o que se é está em trânsito, em transformação, logo, não se trata de algo estático. Devir ou vir a ser remete a processo, a edificação, a construção, e, eventualmente a destruição também. Assumir a educação como algo que está em trânsito significa reconhecer o sentido de algo que não é fixo, definitivo, derradeiro, justamente por estar em transformação. Não se trata, no entanto, de defender que a educação seja algo que não se possa afirmar ou mesmo definir. Eis a complexidade que este ensaio irá enfrentar.
Discutir sobre educação não é tarefa simples. Há quem pense o termo no contexto familiar, religioso, e até devocional; há, igualmente, aqueles que a localizem no contexto de políticas públicas, considerando o Estado como órgão que define, organiza e a estrutura o poder público. A avaliação da eficácia ou da qualidade da educação é ainda mais complexa e reivindica que se produzam informações, dados, relatórios sobre os alcances realizados a partir de uma política pública determinada. No entanto, será que a educação cumpre realmente o seu papel de educar? O que significa educar propriamente? Quando se pode dizer que a educação atingiu o seu fim último?
Referencias
Kaufmann, W.. (1974). Nietzsche – Philosopher, Psychologist, Antichrist. 4.ed. Princeton Universtity Press.
Mendonça, S. (2003) Ética Aristocrática em Heráclito. Revista Brasileira de Filosofia. São Paulo, (VII), 211.
Mendonça, S. (2018). Aristocratic Education in Nietzsche: individual achievement. GlobalSouth.
Mendonça, S. (2011). Pressupostos éticos da educação da solidão. Revista Filosofia e Educação, 3 (1), 159-174.
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